Pílula e cigarro: uma combinação explosiva
Pílula anticoncepcional e cigarro definitivamente não combinam. “Quando uma pessoa tem trombose, a primeira suspeita é da união da pílula com o cigarro”, afirma o Presidente da Regional Fluminense da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Rossi Murilo da Silva.
Apesar de consultar as bulas, poucas mulheres têm consciência e se preocupam com os riscos que essa combinação pode trazer. “O anticoncepcional deixa o sangue mais viscoso, mais pegajoso. Já o cigarro obstrui as paredes do vaso, aumentando muito orisco de trombose e embolia pulmonar”, alerta.
Perigo para maiores de 35 anos
O Ginecologista e Obstetra Abdu Kexfe, Diretor do Conselho Regional de Medicina -Cremerj, é radical: mulheres fumantes com mais de 35 anos não podem tomar pílula. “As que têm doenças de coração, muitas varizes e antecedentes na família correm ainda mais risco”, conclui.
O que é preciso saber:
-Riscos
- A combinação aumenta o risco de doenças vasculares periféricas (varizes, erisipela, trombose, flebite) e até mesmo AVC (acidente vascular cerebral), conhecido como derrame ou trombose cerebral.
- O cigarro é responsável por quatro em cada dez mortes de mulheres com menos de 65 anos. O risco de derrame é cerca de 2% e 3% maior entre mulheres que usam anticoncepcionais do que em não-usuárias.
- O tempo é um fator importante. Quanto mais tempo uma fumante toma pílula, maior é a chance de ocorrer problemas. Fumantes com mais de 35 anos não podem usar pílula ou devem abandonar o cigarro definitivamente. Mulheres com doenças de coração, hipertensas e que tenham muitas varizes têm ainda mais riscos de trombose. Todos os anticoncepcionais à base de hormônios são arriscados para as fumantes. As pílulas mais novas têm menos hormônios, mas também trazem riscos.
Fonte: Jornal Meia Hora
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