Voluntários esclarecem população sobre câncer de pulmão

A cada 30 segundos uma pessoa morre vítima de câncer de pulmão no mundo. Trata-se da doença mais prevalente do planeta, com 1,3 milhão de novos casos diagnosticados anualmente. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer - Inca, foram confirmados no Brasil, em 2006, mais de 27 mil vítimas da patologia. Considerado como um problema de saúde pública, a neoplasia pulmonar foi alvo da campanha Consciência Viva, realizada pela Associação Brasileira do Câncer - Abcancer, ontem, dia 22/11, em parques de seis cidades brasileiras.

Em todas as cidades onde ocorreu a iniciativa, cerca de 2.700 mudas de árvores foram plantadas – quantidade equivalente a 10% de todos os casos de câncer de pulmão diagnosticados ano passado - 27 mil.

Integrante do ato, a oncologista dos hospitais São Rafael e Português, Célia Ramos, explicou que o plantio das árvores significa o cultivo da vida, já que hoje é possível aumentar a sobrevida de vítimas da doença fazendo uso de tratamentos modernos.


Difícil diagnóstico

O câncer de pulmão ocorre quando, de forma desordenada e sem controle, as células presentes no pulmão se dividem e se reproduzem dando origem a uma lesão tumoral. Um dos principais problemas é o difícil diagnóstico. Grande parte das pessoas acometidas pelo câncer só descobre a doença em sua fase mais avançada, quando já não é possível curá-la.

Os sintomas podem ser considerados comuns aos fumantes – tosse, chiado, ronco, dor no tórax, falta de ar e pneumonia. “Esses fatores em comum levam as pessoas a não se preocuparem”, frisa a oncologista. Ela destaca que os tratamentos variam de acordo com as características e o estágio de desenvolvimento da doença, podendo chegar até o estágio IV, considerado o mais avançado. Nesta fase, o tumor já se espalhou para outro órgão do corpo.

Fumo é a principal causa

Dados da Sociedade Européia de Oncologia - Esmo, e da Organização Mundial de Saúde - OMS, apontam que 80% dos casos de câncer de pulmão no mundo estão relacionados ao cigarro. Em especial para os fumantes passivos, um dado alarmante: o risco do desenvolvimento da doença é de 25% para companheiros de fumantes e de 17% em locais de trabalho. E este número ganha um peso ainda maior quando se trata de uma doença classificada como epidemia global – o câncer de pulmão é o tipo de câncer que mais mata no mundo - 1,3 milhão de pessoas diagnosticadas por ano e 1,2 milhão de mortes.

Fumante há 32 anos, a recepcionista Ana Regina Tápia, 44 anos, que já sofreu com um câncer de mama, não sabe mais o que fazer para deixar a dependência. Ela teme que um dia venha a sofrer do câncer mais comum e o que mais mata no Brasil: o de pulmão. Ao ser informada da campanha saiu de Simões Filho, bairro de Salvador, onde mora, para buscar maiores informações sobre a doença. “Gostaria muito de parar com o cigarro, mas não consigo. Vim tentar descobrir um meio que me ajude a me livrar dessa droga”, confessou.
OBID Fonte: CORREIO DA BAHIA-BA

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