SP identificará carências do interior para plano contra crack, diz secretária
G1
Eloisa Arruda avaliou como positiva a primeira semana da lei de internação. Secretária de Justiça anunciou obras de ampliação do fórum de São Carlos.
A secretária de Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, Eloisa de Sousa Arruda, disse, nesta segunda-feira (28), em São Carlos (SP), que o governo vai identificar as carências das cidades do interior para a implantação da lei de internação compulsória de dependentes de crack, que começou no dia 21 na capital. Para ela, a primeira semana teve resultados positivos.
Segundo a secretária, muitas pessoas que procuraram atendimento na região da Cracolândia eram mães em busca de internação para os filhos viciados. Ela explicou ainda que os atendimentos na capital são apenas a primeira etapa de projeto que deve chegar às cidades do interior. “Estamos nos mobilizando para fazer contato com os municípios, reunindo o sistema de justiça e o de saúde, identificando as regiões que possuem a maior carência neste aspecto das internações, para que nós possamos começar também no interior”, disse.
Enquanto isso não acontecer, ela ressaltou que as pessoas devem procurar os serviços oferecidos nos municípios. “A primeira orientação é que a pessoa procure o Centro de Atendimento Psicossocial. A partir daí, não conseguindo a internação e se sendo necessária, é preciso que sejam acionadas as vias judiciais”, disse.
Plano
Em entrevista ao Jornal da EPTV no dia 21 de janeiro, a professora Regina Beretta, assistente social de Araraquara escolhida para prestar consultoria nessa área na região, o prazo para a chegada do plano no interior depende da estrutura das cidades e da preparação de cada lugar.
Em São Paulo, o Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), no Centro, agora tem juízes e promotores de plantão, das 9h às 13h, para atender medidas de urgência em casos de necessidade de internação involuntária.
Obras no fórum
A secretária anunciou a ampliação do Fórum Cível de São Carlos. Com isso, será possível instalar quatro novas varas, além de um juizado especial. O custo vai passar dos R$ 7 milhões e a obra deve ficar pronta em dez meses.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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