Proerd discute crack e bullying nas escolas

Paraná On-line
A forte ameaça do crack na sociedade brasileira fez com que os policiais do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), em todo o Brasil, elaborassem um projeto para aprofundar este tema no trabalho já realizado nas escolas.

O coronel Luiz de Castro Junior, da Polícia Militar de São Paulo e coordenador da Câmara Técnica do Proerd no Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Bombeiros Militares do Brasil, vai discutir a criação de uma lição complementar sobre o assunto.

Além do crack, Castro Junior vai sugerir uma lição sobre o bullying (agressões verbais e físicas feitas de maneira repetitiva contra uma pessoa). Atualmente, o Proerd possui dez lições, que são trabalhadas semanalmente dentro da escola.

O coronel da PM de São Paulo está participando, em Curitiba, do VI Encontro Nacional do Proerd, que comemora os 10 anos de implantação do programa no Paraná. O trabalho é feito por policiais militares especialmente treinados para isto.

A diretora de Políticas de Prevenção e Tratamento da Secretaria Nacional Antidrogas, Carla Dalbosco, fez uma palestra no evento sobre o crack e ressaltou a importância da formação e consolidação de uma rede intersetorial para a prevenção.

Ela afirmou que o Proerd tem uma capilaridade importante e que soma nestes esforços. "O acesso à informação é a primeira porta de entrada para a escolha. É saber dos riscos que corre", comentou.

Dalbosco disse que não considera o crack uma epidemia, pois ainda não existem dados que confirmem esta situação. Uma avaliação nacional e outros estudos, realizados dentro do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack, devem ser divulgados ainda neste ano. Ele prevê investimentos específicos na prevenção, tratamento e reinserção de pacientes na sociedade.

De acordo com Dalbosco, somente em 2010 foram destinados para esta área R$ 400 milhões. "Com ações integradas, é possível vencer o crack sim. Apesar de gerar problemas sociais complicados, já há exemplos de superação", declara.

Estado

No Paraná, o Proerd já atingiu um milhão de pessoas. O tenente-coronel Douglas Sabatini Dabul, coordenador do Proerd no Paraná, revela que uma pesquisa feita em 2004 indicou que apenas 3% dos alunos com 14 anos de escolas paranaenses tiveram contato com drogas, incluindo a simples oferta para eles.

"É mais barato a prevenção do que outros tipos de ação", analisa. São 133 policiais militares do Paraná que atuam no Proerd, em mais de duas mil escolas públicas e particulares em 191 municípios do Estado. Cerca de 100 mil alunos serão formados em 2010 pelo programa, que trabalha com a auto-estima das crianças.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

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