Indústria do tabaco reage à proibição de aditivos nos cigarros e Anvisa rebate
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, por meio de sua assessoria, que os argumentos apresentados pela cadeia produtiva do tabaco para protestar contra a decisão do órgão de proibir algumas substâncias que mascaram o sabor do cigarro, como menta e cravo, na produção não procedem. De acordo com a agência, o que se discute é impedir a utilização de substâncias que atraiam novos usuários para o consumo de cigarros, como é o caso de aromatizantes e flavorizantes. A proibição não afetaria outros produtos, como é o caso dos conservantes.
Além disso, a agência alega que a nova resolução trata apenas do que é comercializado no mercado brasileiro, sendo que 85% da produção de tabaco no País são voltados para exportação. Ou seja, a maior parte da produção não é afetada pela decisão da Anvisa.
Ainda segundo a agência, a proibição vem sendo discutida desde 2009 e faz parte de um compromisso firmado pelo Brasil como signatário da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (tratado internacional da Organização Mundial de Saúde) para reduzir e controlar o uso de tabaco no mundo. Já foram feitas consultas públicas e audiências para discutir como implementar a medida, sendo que a Anvisa chegou a acolher propostas feitas pelos produtores de fumo. (Fonte: O Globo)
Fonte:INCA - Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde
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