Famílias são destruídas pelo vício

"A venda de bebida alcoólica na aldeia foi proibida, mas parece que depois disso, o uso está pior". O desabafo é de Maria da Conceição Alves Sabino, liderança e presidente do Conselho da Etnia Jenipapo/Kanindé, de Aquiraz.

Conceição diz estar muito triste com a situação e reconhece que sua aldeia precisa de ajuda.

A presidente do Conselho da Etnia Jenipapo/Kanindé contou que famílias inteiras fazem uso do álcool, e que os adolescentes estão no mesmo nível, colocando em risco suas vidas e abrindo mão de estudarem e conseguirem um bom trabalho.

Ressaltou ainda que as famílias são destruídas pelo vício do álcool. "As pessoas ficam violentas, se agridem, ficam doentes e até morrem por causa do álcool", disse a índia, que mostrou preocupação com a situação da comunidade indígena.

Na aldeia a venda de bebida alcoólica é proibida. Os comerciantes obedecem a regulamentação e o produto não é comercializado nos estabelecimentos. O problema é que a medida não impede das pessoas comprarem o produto na cidade.

"Trazem de fora para beber aqui", diz Maria de Fátima Costa, moradora da aldeia que possui um estabelecimento comercial. "Vendo apenas o mocororo (bebida indígena feita com caju), que não tem álcool mas embriaga, se consumir muito", complementa ela.

Fátima afirma que seu pai, mãe e irmãos são dependentes do álcool. "Meu irmão mais velho morreu da bebida", lamenta.

Não precisa andar muito para perceber alguém chegando na aldeia embriagado. Era o pai de Fátima que retornava da cidade, onde foi comprar a bebida.

Para Conceição, sua aldeia é privilegiada por ficar dentro da mata, perto da natureza, onde podem ouvir o canto dos pássaros. "Aqueles que escutam o canto da natureza se preservam. Temos plantas verdinhas, pássaros cantando, tem que escutar mais o canto da natureza. Se isso acontecesse, não teria tanta gente procurando a bebida", ensina.
Fonte: Diário do Nordeste

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