Cocaína está mais cara por causa de controle, dizem Estados Unidos

O Diretor do Escritório Nacional do Controle de Drogas dos Estados Unidos, John Walters, disse que a cocaína está mais cara e menos pura no mercado americano como resultado do Plano Colômbia – programa de combate ao narcotráfico no país com financiamento dos Estados Unidos.

Segundo Walters, entre fevereiro e setembro deste ano o preço da droga aumentou 19%, com um grama sendo vendido por cerca de US$ 170 aproximadamente R$ 389,00.

Walters também cita a menor pureza do produto como um indicador de que a oferta caiu, o que, segundo ele, aconteceu graças ao programa de redução da oferta e do uso de drogas, especialmente ao trabalho realizado na Colômbia.

"Nesse mercado – como em qualquer outro de substâncias que geram dependência, como o álcool e o tabaco – os usuários mais freqüentes representam uma enorme proporção do consumo. Nos Estados Unidos, 15% dos usuários de cocaína consomem 80% da droga", afirmou Walters.

Ele explica que como a redução da oferta foi maior do que a redução da demanda, a droga está sendo vendida menos pura (para "render" mais).

"Se estas drogas dependem dos dependentes, quando interrompemos a oferta, mudamos o mercado de forma duradoura."

Consumo

Walters também rebateu críticas à falta de políticas do governo americano para a redução do consumo interno.

"Sabemos que resolver o problema em casa é central no que necessitamos fazer para o bem do nosso país e reduzir a demanda que sabemos que está criando problemas em outros países."

Ele diz que além dos US$ 740 milhões que deve gastar "nos Andes" em 2006, o governo americano deve gastar US$ 3 bilhões em tratamento e US$ 200 milhões em prevenção.

Walters também reconheceu o agravamento no problema no México, que muitos dizem estar se tornando uma "nova Colômbia".

"Obviamente que tem havido um problema no México nos últimos anos e temos trabalhado com o governo do presidente (Vicente) Fox mais intensamente do que nunca. Mas ainda é um problema e não estamos satisfeitos em relação a onde estamos, tampouco os mexicanos."

Segundo o alto funcionário, o exemplo da Colômbia mostra que é possível agir contra grupos criminosos envolvidos no narcotráfico, diminuir a dependência dos cultivos ilícitos e aumentar a segurança.

"O caminho para a segurança é real e factível. É isso que estamos vendo na associação entre Colômbia e Estados Unidos. E obviamente o caminho que cremos ser o único comprovadamente exitoso para melhorar a situação de nossas populações da ameaça do terrorismo e da droga."
Fonte: BBC

Mais Notícias

Dos brasileiros, 11,6% com mais de 12 anos já usaram drogas
Monólogo ´Drogas: Uma Maldição em Minha Vida`
Entidades tratam dependentes químicos
Viciados que estão tratamento usam auxílio-doença para sustentar vício
Cidades americanas incentivam proibição do tabaco nas ruas
Centro de referência em drogas da UFMG recruta recenseadores
Segurança/Traficantes detidos com 11kg de "erva"
Passeata contra o crack e outras drogas reúne moradores de São Sebastião
Palestra ensina a prevenir o enfisema pulmonar
Altos executivos que fumam ganham menos

clinica de recuperacao em sp, clinica de dependentes quimicos,clinica drogas,tratamento involuntario, recuperação de drogados, clinica involuntaria, tratamento contra o crack, crack tratamento, tratamento de alcoolismo, clínica para alcoolatras, clinica de reabilitação em são paulo, clinicas de reabilitação, clinica de recuperação, internação involuntária, internação dependente químico, Tratamento de drogas, clinica para recuperação de drogados, Clínica de recuperação para dependentes químicos, Tratamento para Dependentes de Drogas, Tratamento para Alcoolismo, Tratamento Feminino,Tratamento involuntária, Internação, Involuntária, clinicas de dependentes químicos, Tratamento Feminino Especializado em Dependência Química, Tratamento Feminino Especializado em Alcoolismo, Desintoxicação de drogas,clínica de recuperação feminina,Clínica de recuperação em São Paulo SP, Tratamento de Dependência Química, Tratamento especializado para dependentes, clinica dependência química